De acordo com o engenheiro agrônomo da Agerp, Terezinho Alvez, a área experimental funciona como uma unidade de referência tecnológica. "É um consórcio de açaizeiro com maracujazeiro. Temos duas variedades de maracujá — o Sol do Cerrado e o Gigante Amarelo — e duas de açaí — o BRS Pará e a variedade Pai Degua. O objetivo é coletar dados, identificar as variedades que melhor se desenvolvem e, futuramente, transferir essa tecnologia para outras comunidades quilombolas de Bequimão", explicou.

 

O projeto foi bem recebido pela comunidade local. Para Dimael Rodrigues, morador do Quilombo Marajá, a iniciativa traz perspectivas positivas. "É um projeto muito importante e vai gerar uma renda extra para a nossa comunidade, inclusive para as famílias que participam", afirmou.

 

A experiência também é vista como uma oportunidade de expansão. "Nossa expectativa é gerar mais renda e levar esse experimento para outras comunidades", destacou José Raimundo, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bequimão.

 

Edmilson Pinheiro, secretário interino de Cidadania e Participação Popular, reforçou o papel da gestão municipal na valorização da agricultura familiar. "Esse é um experimento com açaí e maracujá, apoiado pela Prefeitura de Bequimão, que tem trabalhado incansavelmente para apoiar os agricultores familiares. Este é um protótipo, um exemplo para levarmos a outras comunidades no futuro", afirmou.

 

Com essa ação, a gestão do prefeito Zé Martins reafirma seu compromisso com o desenvolvimento rural e com a promoção de inovação no campo, garantindo que o progresso chegue a todos os cantos de Bequimão.